Saltar para o conteúdo principal da página
Património Cultural

Museu Nacional Soares dos Reis / Casa-Museu Fernando de Castro

O Museu Nacional de Soares dos Reis / Casa-Museu Fernando de Castro é o mais antigo museu público de arte do país, tendo sido fundado com a designação de Museu Portuense em 1833, durante o Cerco do Porto, por D. Pedro IV. Durante o século XIX, esteve ligado à Academia Portuense de Belas Artes, o que levou a um fortalecimento da relação entre a instituição e o ensino artístico. Desde a origem e ao longo de todo o século XIX, o Museu foi-se constituindo, principalmente, com coleções de pintura e escultura. Nos anos 30 do século XX foi enriquecido com o depósito do Museu Municipal do Porto e com o alargamento das coleções às Artes Decorativas. No âmbito das Artes Plásticas salientam-se os núcleos de pintura e escultura do século XIX e primeira metade do XX. Nas Artes Decorativas distingue-se a cerâmica, com uma mostra de faiança nacional e porcelana oriental, e ainda peças de ourivesaria, joalharia, vidros e mobiliário dos séculos XVI a XIX.

Em 1911, recebeu o nome de Museu Soares dos Reis e em 1932 passou a Museu Nacional. Neste período, foram integrados acervos dos extintos Museu Municipal do Porto e Museu Comercial e Industrial do Porto, bem como da Mitra do Porto, dando início às coleções de Artes Decorativas. Em 1940, o Museu foi instalado no Palácio dos Carrancas, edifício dos finais do século XVIII, que desde meados do século XIX à implantação da república serviu, nesta cidade, de residência da Família Real portuguesa, sendo posteriormente legado por D. Manuel II.

Na década de 1970 teve aqui inicio a importante atividade do Centro de Arte Contemporânea (C.A.C.), da qual se partiu para o projetado Museu Nacional de Arte Moderna, atual Fundação e Museu de Serralves. 

O Museu Nacional de Soares dos Reis reabriu ao público em 2001 após uma obra de requalificação e de ampliação da autoria do arquiteto Fernando Távora.

O Museu Nacional de Soares dos Reis / Casa-Museu Fernando de Castro apresenta na exposição permanente pintura e escultura portuguesas do século XIX e primeira metade do XX, sendo de destacar as obras do escultor António Soares dos Reis e do pintor Henrique Pousão. São também expostas coleções de Artes Decorativas nas quais se distinguem a cerâmica, com uma mostra de faiança nacional e porcelana oriental, e a ourivesaria que integra várias obras classificadas como “tesouros nacionais”, entre eles a Cruz Relicário e Par de Galhetas Moghol, integrados num importante conjunto de obras de produção oriental. Ao longo do andar nobre do palácio, decorado em estilo neoclássico, podem ainda ser observadas peças de joalharia, vidros, têxteis e mobiliário dos séculos XVI a XIX, de produção nacional e internacional.

Conteúdos editados pela DGPC/DMCC

Parta à descoberta com:

Contactos e
Localização

Tutela:
DGPC
Director(a):
António Ponte
Endereço:
Palácio Carrancas - Rua D. Manuel II, 44 - 4050-342 Porto
GPS:
Lat: 41,14767653794424 Long: -8,62155559695907
Telf(s):
+351 223 393 770
E-mail:
divulgacao@mnsr.dgpc.pt
Site:
https://museusoaresdosreis.gov.pt/

Autocarros urbanos: 601, 602, 200, 201, 207, 302, 303, 501

Estacionamento: Parques de estacionamento nas imediações do Museu.

Acessibilidade: Acesso a deficientes: rampas interiores; elevadores

Terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00 (última entrada às 17h30)

Encerrado: Segunda-feira, 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio, 24 de junho, 25 de dezembro.

Ingresso

Bilhete normal: 8,00 €

Casa-Museu Fernando de Castro: 5,00 €

Bilhética on-line DGPC - adquira aqui

Isenções:

A gratuitidade de acesso aos MMP aplica -se nas seguintes situações:
a) Domingos e feriados, para todos os cidadãos residentes em território nacional;
b) Crianças e jovens até aos 12 anos, inclusive;
c) Visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia;
d) Investigadores, profissionais de museologia e/ou património, conservadores e restauradores, desde que em exercício de funções;
e) Membros do ICOM, ICOMOS, APOM e trabalhadores dos organismos tutelados pelo Ministério da Cultura;
f) Professores e alunos de qualquer grau de ensino superior, incluindo Universidades Sénior e instituições de formação profissional credenciados, quando comprovadamente em visita de estudo;
g) Grupos com comprovada carência económica;
h) Membros de Grupos de Amigos dos MMP dependentes da Direção -Geral do Património Cultural;
i) Funcionários, voluntários e estagiários dos serviços centrais da DGPC ou dos MMP e um acompanhante;
j) Antigos combatentes e para a viúva ou viúvo de antigo combatente, detentores dos cartões referidos no Estatuto do Antigo Combatente, aprovado no Anexo I da Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto;
k) Visitantes com incapacidade comprovada igual ou superior a 60 % e um acompanhante;
l) Profissionais de turismo ou da comunicação social, incluindo as novas plataformas digitais, desde que credenciados e em exercício de funções; m) Visitantes em eventos corporativos ou situações ocasionais;
n) Outras situações com enquadramento legal.
A concessão das gratuitidades está sujeita a acreditação nas bilheteiras ou postos de validação, mediante a apresentação do documento oficial correspondente, válido e atualizado, para cada caso.
Tratando -se de grupos, os casos previstos nas alíneas d), f) e g) estão sujeitos a autorização e marcação prévia por parte da Direção do MMP.
Consideram -se como credenciados para o exercício da respetiva atividade, os profissionais de turismo que estejam inscritos no Registo Nacional das Atividades de Animação Turística (RNAAT), Carteira Profissional do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Associação Portuguesa dos Guias -Intérpretes e Correios de Turismo (AGIC), Sindicato Nacional de Atividades Turísticas, Tradutores e Intérpretes (SNATTI), ou outras organizações afins.

Descontos:

Ao bilhete normal de acesso aos MMP poderão ser aplicados descontos, em função dos casos e valores previstos na seguinte tabela:
a) Visitantes com idade igual ou superior a 65 anos — 50 %;
b) Jovens entre os 13 e os 24 anos — 50 %;
c) Famílias, desde que constituídas, pelo menos, por 2 elementos, sendo um deles adulto e outro menor — 50 %;
d) Protocolos com entidades terceiras, cuja atividade principal seja compatível com a missão da DGPC — 20 %;
e) Outras situações com enquadramento legal e/ou resultantes de parcerias no âmbito de bilhetes pré -pagos.
A aplicação dos descontos previstos nas alíneas do número anterior requer comprovação nas bilheteiras, mediante a apresentação do documento probatório correspondente, válido e atualizado, para cada caso.
As situações previstas na alínea c) dispensam a apresentação de comprovativo de maternidade e/ou paternidade.
Os descontos ou reduções previstas não são aplicáveis aos pacotes de quantidade, visitas guiadas e aos bilhetes combinados, com exceção dos bilhetes jovens que podem ser cumuláveis como os bilhetes combinados, podendo, ainda, estar sujeito a marcação prévia, a efetuar no sítio eletrónico da DGPC.
São ainda aplicáveis descontos para as aquisições feitas em pacotes de quantidade, de acordo com a seguinte tabela:
a) Aquisições superiores a 250 bilhetes — 7,5 %;
b) Aquisições superiores a 500 bilhetes — 10 %; c) Aquisições superiores a 1000 bilhetes — 15 %.
Os descontos de quantidade previstos nas alíneas do número anterior aplicam -se apenas aos bilhetes da tipologia normal, identificados no artigo 3.º
Os descontos não são acumuláveis com outros descontos, com exceção da gratuitidade conferida aos menores de 12 anos
A gestão e emissão dos pedidos de pacotes em quantidade é efetuada através de canal próprio, junto do serviço competente da DGPC
Os pacotes serão disponibilizados, após confirmação de pagamento.
Poderá ser igualmente solicitada a aquisição de 100 bilhetes para menores de 12 anos (gratuitos).
Os bilhetes adquiridos em pacotes de quantidade são válidos pelo período de 1 ano, não havendo lugar ao seu prolongamento ou revalidação, podendo estar sujeito a marcação prévia, a efetuar no sítio eletrónico da DGPC.

Acolhimento;

Exposição permanente de Artes Plásticas e Artes Decorativas e Exposições temporárias;

Centro de Documentação / Biblioteca, sob marcação prévia por e-mail; Espólio documental: História de Arte e Museologia: geral-mnsr@mnsr.dgpc.pt

Auditório (176 lugares): Cedências temporárias do auditório, E-mail: geral-mnsr@mnsr.dgpc.pt

Serviço Educativo  

Jardim das Camélias/Cerca 

Cedência e aluguer de espaços;

Loja;

Outros: Sala Multimédia aberta ao público no horário do museu.

Casa-Museu Fernando de Castro

Visitas por marcação (pelo menos com 1 semana de antecedência)

Limite de pessoas por grupo: 10

Telef: + 351 223 393 770

Email: divulgacao@mnsr.dgpc.pt

Outros assuntos relativos à Casa Museu Fernando de Castro. Email: se@mnsr.dgpc.pt

O serviço Educativo do Museu Nacional Soares dos Reis promove habitualmente Visitas Orientadas (temáticas), Oficinas para públicos de todas as idades e Ações para Públicos Específicos (apoio a trabalhos académicos, formação para professores, workshops), entre outras.

Contactos /reservas:

Adelaide Carvalho (Responsável)

Tel.: 223 393 770;

Fax: 222 082 851;

E-mail:se@mnsr.dgpc.pt 

• Cores, Figura e Luz

• Desenhos de Mestres Europeus

• Esta é a cabeça de S. Pantaleão

• Fábrica de Louça de Massarelos

• Guilherme Camarinha 

• Nos Confins da Idade Média 

• Raízes do Ouro Popular 

• Silva Porto

• Vasos Gregos – Colecção Allen

• Obras-Primas da Cerâmica Japonesa 

• Um dia no Museu – Fotografia Grupo IF 

• Fábrica de Louça de Miragaia

• Os Carrancas e o seu palácio. Roteiro da exposição.1984.

• Diálogo com Soares dos Reis. Tradição e Modernidade. Roteiro da exposição. 1987.

• As Belas Artes do Romantismo em Portugal. Catálogo da Exposição. 1999

• Soares dos Reis, memória e reconhecimento. Roteiro da exposição. 1988

• Desenhos de mestres europeus nas coleções portuguesas. Roteiro da exposição. 2001.

• Francisco Vieira O Portuense 1765-1805. Catálogo da Exposição. 2001

• Itinerário da Faiança do Porto e Gaia. 2001

• Museu Nacional de Soares dos Reis. Pintura Portuguesa 1850-1950. 2ª ed. 2001

• Museu Nacional de Soares dos Reis. Roteiro da colecção. 2001

• Sonia Delaunay. Tecidos Simultâneos. Catálogo da Exposição. 2001

• A ourivesaria portuguesa & os seus mestres. Roteiro da exposição. 2007.

• Do século XVII ao século XXI: além do tempo, dentro do Museu. Roteiro da exposição. 2009.

• Diário de um estudante de Belas Artes. Henrique Pousão (1859-1884). Roteiro da exposição. 2009.

• Esperando o sucesso. Impasse académico e modernismo de Henrique Pousão. Roteiro da exposição. 2009.

• Transparência Abel Salazar e o seu tempo, um olhar. 2010. Edição em colaboração com a Reitoria da Universidade do Porto e Casa Museu Abel Salazar.

• Entre Margens. Representações da Engenharia na Arte portuguesa. Roteiro da exposição. 2013. Edição da Universidade do Porto.

• Rosas do Japão. Representações da camélia na arte em Portugal. Roteiro da exposição. 2014.

• António Cardoso. Em paralelo-Arte, memórias, referências e contextos. 2014. Edição da Câmara Municipal de Amarante.

 

• Material impresso pelo Serviço de Educação para exploração das coleções 

• Artur Loureiro 1853 – 1932 – edição do Círculo Dr. José de Figueiredo (Amigos do Museu Nacional de Soares dos Reis)

 

• Revista Museu. IV Série (Nº 1-1993 a nº 19-2013) – edição do Círculo Dr. José de Figueiredo (Amigos do Museu Nacional de Soares dos Reis). 

• Revista Museu n.º 20, 2013.

 

Agenda Cultural

Loja

Última actualização: 31 Agosto 2023

Rede Portuguesa de Museus

A Rede Portuguesa de Museus (RPM) é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.

A Rede Portuguesa de Museus é composta pelos 165 museus que atualmente a integram. A riqueza do seu universo reside na diversidade de tutelas, de coleções, de espaços e instalações, de atividades educativas e culturais, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.

+ Monumentos e Museus DGPC