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Património Cultural

Museu Nacional de Arqueologia

O atual Museu Nacional de Arqueologia (MNA) foi fundado em 1893 pelo Doutor José Leite de Vasconcelos (e daí a designação oficial mais completa do Museu, conforme publicação em “Diário da República”: Museu Nacional de Arqueologia do Doutor Leite de Vasconcelos). O acervo do Museu reúne as coleções iniciais do Fundador e de Estácio da Veiga. A estas somaram-se numerosas outras, umas por integração a partir de outros departamentos do Estado (por exemplo: coleções de arqueologia da antiga Casa Real Portuguesa, incorporadas no Museu após a implantação da República; coleções de arqueologia do antigo Museu de Belas Artes, incorporadas quando se criou o atual Museu Nacional de Arte Antiga; etc.), outras por doação ou legado de colecionadores e grandes amigos do Museu.

O Museu Nacional de Arqueologia foi fundado em 1893, sob a designação de ‘Museu Ethnográfico Português’, sendo nomeado seu diretor o Doutor José Leite de Vasconcelos. As primeiras instalações situavam-se na Academia da Ciências de Lisboa e está instalado desde 1903 no antigo dormitório do Mosteiro dos Jerónimos, tendo sido aberto ao público em 22 de abril de 1906. Começado a construir no início do século XVI (1501), o Mosteiro representa o próprio paradigma do estilo Manuelino, tendo sido declarado Património mundial em 1983.

Em 1929, o Museu passou a ser dirigido por Manuel Heleno iniciando-se um segundo ciclo na vida da instituição, marcado por campanhas de intensas escavações arqueológicas entre 1930 e 1960 o que veio a aumentar grandemente as suas reservas, tornando-se a principal instituição museológica e arqueológica nacional e uma das principais no âmbito europeu.

Ao longo da sua história, o Museu acumulou um notável acervo, distribuído por núcleos muito diversificados: arqueologia, etnografia, ourivesaria, numismática e medalhística, epigrafia pré-latina e latina, escultura, documentação escrita, mosaicos, antropologia física, etc., núcleos a que se acrescentam as notáveis «coleções comparativas» estrangeiras, arqueológicas e etnográficas, (com destaque particular para as do Antigo Egipto e da Casa Real portuguesa), e diversos legados e doações.

A parte principal do seu acervo é, no entanto, constituída por vastíssimas coleções de Arqueologia portuguesa dos períodos pré e proto-histórico, romano, árabe e medieval.

Conteúdos editados pela DGPC/DMCC

Parta à descoberta com:

Contactos e
Localização

Tutela:
DGPC
Director(a):
António Carvalho
Endereço:
Edifício dos Jerónimos, Praça do Império 1400-206 Lisboa
GPS:
Lat: 38,69744796990411 Long: -9,207142703179898
Telf(s):
+351 213 620 000
E-mail:
geral@mnarqueologia.dgpc.pt
Site:
http://www.museunacionalarqueologia.gov.pt/

Comboios: Linha de Cascais (Estação de Belém)
Autocarros urbanos: 714, 727, 728, 729, 751 (Carris) 113, 149 (Vimeca)
Eléctricos: 15
Barco: Estação Fluvial de Belém

Estacionamento: Próximo do Museu.

Museu encerrado ao público.

Para saber mais

Ingresso

Museu encerrado ao público. 

Para saber mais


Bilhete 8,00 €

Bilhética on-line DGPC - adquira aqui

Isenções:

A gratuitidade de acesso aos MMP aplica -se nas seguintes situações:
a) Domingos e feriados, para todos os cidadãos residentes em território nacional;
b) Crianças e jovens até aos 12 anos, inclusive;
c) Visitantes em situação de desemprego residentes na União Europeia;
d) Investigadores, profissionais de museologia e/ou património, conservadores e restauradores, desde que em exercício de funções;
e) Membros do ICOM, ICOMOS, APOM e trabalhadores dos organismos tutelados pelo Ministério da Cultura;
f) Professores e alunos de qualquer grau de ensino superior, incluindo Universidades Sénior e instituições de formação profissional credenciados, quando comprovadamente em visita de estudo;
g) Grupos com comprovada carência económica;
h) Membros de Grupos de Amigos dos MMP dependentes da Direção -Geral do Património Cultural;
i) Funcionários, voluntários e estagiários dos serviços centrais da DGPC ou dos MMP e um acompanhante;
j) Antigos combatentes e para a viúva ou viúvo de antigo combatente, detentores dos cartões referidos no Estatuto do Antigo Combatente, aprovado no Anexo I da Lei n.º 46/2020, de 20 de agosto;
k) Visitantes com incapacidade comprovada igual ou superior a 60 % e um acompanhante;
l) Profissionais de turismo ou da comunicação social, incluindo as novas plataformas digitais, desde que credenciados e em exercício de funções; m) Visitantes em eventos corporativos ou situações ocasionais;
n) Outras situações com enquadramento legal.
A concessão das gratuitidades está sujeita a acreditação nas bilheteiras ou postos de validação, mediante a apresentação do documento oficial correspondente, válido e atualizado, para cada caso.
Tratando -se de grupos, os casos previstos nas alíneas d), f) e g) estão sujeitos a autorização e marcação prévia por parte da Direção do MMP.
Consideram -se como credenciados para o exercício da respetiva atividade, os profissionais de turismo que estejam inscritos no Registo Nacional das Atividades de Animação Turística (RNAAT), Carteira Profissional do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, Associação Portuguesa dos Guias -Intérpretes e Correios de Turismo (AGIC), Sindicato Nacional de Atividades Turísticas, Tradutores e Intérpretes (SNATTI), ou outras organizações afins.

Descontos:

Ao bilhete normal de acesso aos MMP poderão ser aplicados descontos, em função dos casos e valores previstos na seguinte tabela:
a) Visitantes com idade igual ou superior a 65 anos — 50 %;
b) Jovens entre os 13 e os 24 anos — 50 %;
c) Famílias, desde que constituídas, pelo menos, por 2 elementos, sendo um deles adulto e outro menor — 50 %;
d) Protocolos com entidades terceiras, cuja atividade principal seja compatível com a missão da DGPC — 20 %;
e) Outras situações com enquadramento legal e/ou resultantes de parcerias no âmbito de bilhetes pré -pagos.
A aplicação dos descontos previstos nas alíneas do número anterior requer comprovação nas bilheteiras, mediante a apresentação do documento probatório correspondente, válido e atualizado, para cada caso.
As situações previstas na alínea c) dispensam a apresentação de comprovativo de maternidade e/ou paternidade.
Os descontos ou reduções previstas não são aplicáveis aos pacotes de quantidade, visitas guiadas e aos bilhetes combinados, com exceção dos bilhetes jovens que podem ser cumuláveis como os bilhetes combinados, podendo, ainda, estar sujeito a marcação prévia, a efetuar no sítio eletrónico da DGPC.
São ainda aplicáveis descontos para as aquisições feitas em pacotes de quantidade, de acordo com a seguinte tabela:
a) Aquisições superiores a 250 bilhetes — 7,5 %;
b) Aquisições superiores a 500 bilhetes — 10 %; c) Aquisições superiores a 1000 bilhetes — 15 %.
Os descontos de quantidade previstos nas alíneas do número anterior aplicam -se apenas aos bilhetes da tipologia normal, identificados no artigo 3.º
Os descontos não são acumuláveis com outros descontos, com exceção da gratuitidade conferida aos menores de 12 anos
A gestão e emissão dos pedidos de pacotes em quantidade é efetuada através de canal próprio, junto do serviço competente da DGPC
Os pacotes serão disponibilizados, após confirmação de pagamento.
Poderá ser igualmente solicitada a aquisição de 100 bilhetes para menores de 12 anos (gratuitos).
Os bilhetes adquiridos em pacotes de quantidade são válidos pelo período de 1 ano, não havendo lugar ao seu prolongamento ou revalidação, podendo estar sujeito a marcação prévia, a efetuar no sítio eletrónico da DGPC.

Acolhimento;

Loja;

Exposições

   Permanentes

   Temporárias

Serviço Educativo 

Centro de Documentação / Biblioteca -  Responsável | Lívia Cristina Coito. Especialização | Arqueologia e Etnografia. Possui vários fundos documentais: Manuscritos; Livro Antigo; Registos de Santos; Literatura de Cordel e arquivos pessoais como o de José Leite de Vasconcelos e Manuel Heleno. Horário da Biblioteca: De 2.ª a 6.ª feira | 10h00 > 12h30 ▪ 14h00 > 17h30.

Outros: Apoio a investigadores.

Mais informações em: http://www.museunacionalarqueologia.gov.pt/

O Serviço Educativo do Museu Nacional de Arqueologia organiza Visitas guiadas, Ateliers pedagógicos, diversas ações ligadas ao Dia Internacional dos Museus/Noite dos Museus, entre outras atividades. Os principais destinatários são as escolas, os professores mas qualquer grupo de público poderá solicitar o apoio deste serviço.

 


Consulte aqui:


Contactos /reservas:

Maria José Albuquerque (Responsável)

Tel.: +351 213 620 000;

Fax: +351 213 620 016;

E-mail: servicoseducativos@mnarqueologia.dgpc.pt 

Para saber mais

O ARQUEÓLOGO PORTUGUÊS 

Publicado em 1895, O Arqueólogo Português é a revista periódica do Museu Nacional de Arqueologia. Na sua intenção inicial, tratava-se de uma publicação destinada a “estabelecer relações literárias entre os diversos indivíduos que, ou por interesse científico, ou por mera curiosidade, se ocupam das nossas antigualhas”.

Com o tempo, foi-se convertendo numa revista científica, de grande prestígio nacional e internacional, sendo hoje até objeto de grande procura e valorização colecionista.

A disponibilização de toda a coleção no site do Património Cultural/DGPC integra-se no âmbito do programa comemorativo do 150.º Aniversário do nascimento de José Leite de Vasconcelos, comemorado em 2008, fundador do Museu Nacional de Arqueologia, em 1893, e da própria revista, dois anos depois.

1.ª Série | 1895 - 1938 (ed. 1956) – http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/o_arqueologo_portugues_1_serie/

2.ª Série | 1951 – 1964 http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/o_arqueologo_portugues_2_serie/

3.ª Série | 1967 - 1974/77 – http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/o_arqueologo_portugues_3_serie/

4.ª Série | 1983 - 2008 (ed. 2009) – http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/o_arqueologo_portugues_4_serie/

5.ª Série | 2011 - 2012 (ed. 2014) – http://www.patrimoniocultural.gov.pt/pt/o_arqueologo_portugues_5_serie/

 

·       Suplementos a O Arqueólogo Português:

-      N.º 1 – Epistolário de José Leite de Vasconcelos, 1999.

-      N.º 2 – Apontamentos sobre a utilização do osso no Neolítico e Calcolítico da península de Lisboa, 2004.

-      N.º 3 – Actas do VIII Congresso Internacional de Estelas Funerárias, 2006.

-      N.º 4 – As Necrópoles de Silveirona (Santo Estêvão, Estremoz). Do mundo funerário à Antiguidade Tardia, 2008.

-      N.º 5 – Um conjunto cerâmico da Azougada. Em torno da Idade do Ferro Pós-Orientalizante da margem esquerda do Baixo Guadiana, 2009.

-      N.º 6 – O Castro dos Ratinhos (Barragem do Alqueva, Moura). Escavações num povoado proto-histórico do Guadiana, 2004-2007, 2010.

-      N.º 7 – Leite de Vasconcelos e Orlando Ribeiro. Encontros epistolares (1931-1941), 2011.

-      N.º 8 – Manuel Heleno. Pioneiro do ensino e da investigação arqueológica em Portugal (1923-1964), 2013.

-      N.º 9 – As necrópoles romanas do Algarve. Acerca dos espaços da morte no extremo sul da Lusitânia, 2018

-      N.º 10 – Troia. A terra sigillata da oficina 1. Escavações 1956-1961 e 2008-2009, 2021

 

MONOGRAFIAS 

·       Cartilha em Tamul e Português (fac-simile), 1970 

·       Cancioneiro Fernandes Tomás (fac-simile), 1971

·       Cerâmicas e Vidros de Torre d’Ares, 1994

·       José Leite de Vasconcelos. Fotobiografia, 2008

·       Manuel Heleno. Fotobiografia, 2013

 

ROTEIROS E CATÁLOGOS

·       Tesouros da Arqueologia Portuguesa, 1980

·       Portugal: das Origens à Época Romana, 1989

·       Portugal: from its origins through the Roman Era, 1989

·       Portugal: des Origines à l'Époque Romaine, 1989

·       Antiguidades Egípcias, 1993.

·       Inventário do Museu Nacional de Arqueologia: Colecção de Ourivesaria, vol. I: do Calcolítico à Idade do Bronze, 1993.

·       Lisboa Subterrânea, 1994.

·       Inventário do Museu Nacional de Arqueologia: Colecção de Escultura Romana, 1995.

·       A Idade do Bronze em Portugal – discursos de poder, 1995.

·       Um Gosto Privado, um Olhar Público: Doações, 1995.

·       O povoado de Leceia, 1997.

·       Portugal Romano. A exploração dos recursos naturais, 1997.

·       Portugal Islâmico. Os últimos sinais do Mediterrâneo, 1998.

·       Vidros Romanos da Croácia [Português / Italiano], 1998.

·       Reguengos de Monsaraz: territórios megalíticos, 1999.

·       Reguengos de Monsaraz: territórios megalíticos: guia da exposição = Megalithic Boundaries: Exhibition Guide, 1999.

·       A villa romana de Torre de Palma, 2 vols. (Corpus dos mosaicos romanos de Portugal), 2000.

·       De Ulisses a Viriato. O primeiro milénio a. C., 2000.

·       Por terras de Viriato: arqueologia da região de Viseu, 2000.

·       Pera Guerrear, 2000

·       Palácio Almóada da Alcáçova de Silves, 2001.

·       De Scallabis a Santarém, 2002.

·       O Mosaico das Musas, Torre de Palma, 2002.

·       Religiões da Lusitânia – Catálogo (capa dura), 2002

·       Religiões da Lusitânia – Catálogo (capa mole), 2002

·       Religiões da Lusitânia – Roteiro, 2002

·       Religiões da Lusitânia – Guia, 2002

·       Tavira: Território e Poder, 2003

·       Mosaicos Romanos nas Colecções do MNA [c/1 CD-ROM], 2005.

·       Aqua Romana. Técnica humana e força divina, 2005.

·       Pedra Formosa. Arqueologia experimental, 2007.

·       Vasos Gregos em Portugal, 2007.

·       Sit Tibi Terra Levis, 2008.

·       Impressões do Oriente: de Eça de Queiroz a Leite de Vasconcelos, 2008.

·       Quinta do Rouxinol, 2009.

·       O Tempo resgatado ao mar, 2014.

·       O Tempo resgatado ao mar – roteiro, 2014.

·       José Leite de Vasconcelos. Peregrino do saber, 2015.

·       Lusitânia Romana: origem de dois povos, 2016.

·       Loulé. Territórios, Memórias, Identidades. Roteiro, 2017

·       Identidade e Cultura. Património Arqueológico de Sharjah (EAU), 2019.

FAQ

 

Agenda Cultural

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Última actualização: 09 Janeiro 2024

Rede Portuguesa de Museus

A Rede Portuguesa de Museus (RPM) é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.

A Rede Portuguesa de Museus é composta pelos 165 museus que atualmente a integram. A riqueza do seu universo reside na diversidade de tutelas, de coleções, de espaços e instalações, de atividades educativas e culturais, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.

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