Museu da Quinta de Santiago
A Casa de Santiago, concluída presumivelmente em 1896, foi construída para residência da família Santiago de Carvalho, com projeto do arquiteto italiano Nicola Bigaglia e é testemunha privilegiada das profundas transformações urbanísticas e sociais ocorridas na cidade de Matosinhos-Leça nos finais do século XIX e ao longo do século XX. A missão do Museu da Quinta de Santiago é preservar e divulgar a memória histórica de Matosinhos e Leça da Palmeira através da arte.
A Casa compõe-se de um primeiro piso, térreo, onde se situava a cozinha e a carvoaria; um segundo, que corresponde à entrada principal e no qual se localizavam dois salões, a sala de jantar e o jardim de inverno, e que era destinado à receção dos visitantes e encontros sociais (e que é hoje um espaço musealizado, procurando recriar o ambiente original desta casa); um terceiro piso, destinado aos quartos (atualmente vocacionado para exposições de arte do museu); e finalmente as águas furtadas, anteriormente uma área destinada aos criados.
Criado em 1996, o Museu procura preservar a memória histórica recordando muito do que Matosinhos/Leça foi no final do século XIX (refúgio de poetas e pintores, local de veraneio e de moda da elite burguesa e intelectual) permite também (porque debruçado sobre o porto de Leixões e com base nas suas coleções) abordar as transformações portuárias e industriais da cidade ao longo do século XX.
Conteúdos editados pela DGPC/DMCC
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Edifício do Museu da Quinta de Santiago
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Interior do Museu da Quinta de Santiago
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Sala do Museu da Quinta de Santiago
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Cascata Gigante - Museu da Quinta de Santiago
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Chaise Longue - Siza Vieira
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Escultura - Lagoa Henriques
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Interior
Contactos e
Localização
- Tutela:
- Câmara Municipal de Matosinhos
- Director(a):
- Cláudia Almeida
- Endereço:
- Rua de Vila Franca, nº. 134, 4450 - 802 Leça da Palmeira
- GPS:
- Lat: 41,19282143449717 Long: -8,691292560118882
- Telf(s):
- + 351 229 392 410
- E-mail:
- museuqsantiago@cm-matosinhos.pt
- Site:
- http://www.cm-matosinhos.pt/pages/454
Autocarros urbanos: STCP (nº507), Autocarros Resende (nºs 105, 106, 120).
Metro: Metro do Porto (Estação Mercado de Matosinhos, linha Azul – A)
Abril a setembro: Terça-feira a domingo das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h00.
Outubro a Março: Terça a sexta-feira das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h00 | sábados, domingos e feriados das 15h00 às 18h00.
Encerrado à segunda-feira.
Ingresso
Bilhete normal: 1,00€
Cascata Gigante: 1,00€
Visita guiada: 1,00€ (acresce ao valor de entrada)
Ateliês e visitas especiais: €2,00 (acresce ao valor de entrada).
Isenções:
Domingo das 10h00 às 13h00 de abril a setembro e das 15h00 às 18h00 de outubro a março;
Visitas de Escolas do Concelho de Matosinhos;
Menores de 12 anos acompanhados;
Professores e jornalistas em trabalho.
Descontos:
Desconto no bilhete de entrada para portadores de cartão Matosinhos Jovem e cartão Matosinhos Sénior.
Loja
Esplanada
Auditório
Jardim
Espaço Irene Vilar: As antigas cavalariças, com a reabertura do museu em Junho de 2009, foram transformadas em Espaço Irene Vilar, um espaço polivalente que inclui um auditório e áreas oficinais para os Serviços Educativos.
Cascata Gigante: Em permanência, e partilhando o mesmo horário de abertura ao público do Museu o Museu disponibiliza visitas à Cascata GiganteEsta cascata, da autoria de José Moreira, natural de Leça da Palmeira, foi doada em 2009 à Câmara de Matosinhos e está exposta, desde então, permanentemente, nas instalações do Museu da Quinta de Santiago, no edifício da Casa do Bosque.A cascata desde logo impressiona pela sua dimensão, cerca de 15 metros quadrados e pelo pormenor com que descreve a Leça da Palmeira dos anos 20/30 do século XX, época em que era uma importante estância de veraneio, frequentada pela burguesia portuense e pela comunidade inglesa. As cerca de 300 peças e bonecos, algumas com movimento, presentes nesta obra, foram construídas com perícia, ao longo de décadas.
Espaço de Serviços Educativos em A Casa do Bosque
Promove diversas actividades de exploração da história do Museu e de Matosinhos-Leça, bem como a colecção de arte da Autarquia e património local.
No Museu destaca-se o serviço de Festas de aniversário (para crianças dos 6 aos 12 anos, aos sábados das 10h00 às 13h00 ou das 15h00 às 18h00. Nº máximo de participantes: 25 / número mínimo: 10).
Realizam-se também visitas guiadas e visitas guiadas especiais, onde se incluem visitas teatralizadas, animadas, literárias, às escuras e ateliers pedagógicos, cursos e workshops ao longo do ano.
Para mais informações: casadobosque@cm-matosinhos.pt
https://www.facebook.com/pages/Museu-Quinta-de-Santiago/200869009935260
Visita virtual ao piso social do Museu: - http://www.antoniochaves.com/fotografia-360-visita-virtual/museu_da_quinta_de_santiago/
• A Casa de Santiago em Vila Franca. Leça da Palmeira no final do séc. XIX, 1996 (livro) • António Saura. Obra Gráfica, 1996 (brochura) • 7 Jovens Escultores de Passagem, 1996 (brochura) • Rui Anahory. Formulações Mínimas, 1996 (brochura) • Dordio Gomes. Frescos, 1997 (brochura) • Resende. Sinais no Tempo e no Espaço, 1998 (brochura) • Quadros da Colecção do Prof. Pina Cabral, 1999 (brochura) • Na Casa de Santiago há cem anos atrás, 2000 (livro) • Panorâmicas. Fotografia de José Manuel Rodrigues, 2003 (desdobrável) • 150 Anos. Elevação de Matosinhos e Leça a Vila, 2003 (catálogo/desdobrável) • Augusto Gomes. Ilustrações 1935-1937, 2003 (catálogo/desdobrável) • Jovens escultores, 2003 (catálogo/desdobrável) • Diversas colecções de postais com reproduções de obras do espólio do Museu • Esculturas de andar e ver. Onze projectos no Jardim da Quinta de Santiago, 2004 (catálogo) • Irene Vilar, do gesto ao gesso, 2005 (catálogo) • Mandar acender o céu. Augusto Gomes, o TEP e Matosinhos, 2005 (catálogo) • Urbevoluções. Telas de Matosinhos séc. XIX-XX, 2009 (catálogo) • Ecce Homo. António Carneiro, 2010 (catálogo).
Última actualização: 14 Novembro 2022
Rede Portuguesa de Museus
A Rede Portuguesa de Museus (RPM) é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.
A Rede Portuguesa de Museus é composta pelos 165 museus que atualmente a integram. A riqueza do seu universo reside na diversidade de tutelas, de coleções, de espaços e instalações, de atividades educativas e culturais, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.