Museu da Irmandade dos Clérigos
O Museu da Irmandade dos Clérigos integra-se num conjunto arquitetónico barroco (século XVIII) da autoria de Nicolau Nasoni, formado pela Torre dos Clérigos, Igreja dos Clérigos e Museu, estando este situado no edifício da Casa da Irmandade. Sendo a sua vocação, salvaguardar, conservar, inventariar, documentar e divulgar o património cultural, o Museu da Irmandade dos Clérigos detém um espólio que é testemunho da história cultural e religiosa da Irmandade dos Clérigos, e que integra as coleções de escultura, pintura, mobiliário, ourivesaria e têxtil, com objetos desde o século XIII até ao século XXI.
O Museu da Irmandade dos Clérigos é tutelado pela Irmandade dos Clérigos e integra o conjunto arquitetónico dos Clérigos, Monumento Nacional desde 1910. Projetado por Nicolau Nasoni, é o projeto de arquitetura mais antigo que se conhece daquele que ficou conhecido como o "arquiteto do Porto".
Edificação do século XVIII, o conjunto arquitetónico dos Clérigos, marcou a configuração urbana da cidade, pois localizado numa rua desnivelada, foi genialmente aproveitada por Nicolau Nasoni, que conseguiu criar um edifício de referência histórica e arquitetónica. É um edifício estruturado em três corpos principais: a igreja (1732-1749), a Casa da Irmandade (1754-1758), atual Museu da Irmandade dos Clérigos, e a Torre (1754-1763). Nasoni criou um vocabulário barroco e robusto, aproveitando as características do granito, principal matéria-prima utilizada no norte de Portugal.
O acervo do Museu da irmandade dos Clérigos, essencialmente de arte sacra, está intrinsecamente ligado à história da Irmandade. Uma coleção construída ao longo dos tempos, através dos legados dos irmãos, doações de particulares e aquisições da própria irmandade.
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Exterior do Museu
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Exterior do Museu
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Cruz de Aplicação Oficinas de Limoges (França) Cronologia: Século XIII (1.º quartel) Créditos fotográficos: Manuel Correia
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A visão da Sarça Ardente Oficina portuguesa Século XVII (1.ª metade) Créditos: Escola das Artes da Universidade Católica do Porto
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Urna da Quinta-Feira Santa Oficina portuguesa; Nicolau Nasoni 1750 Créditos fotográficos: Luís Ferreira Alves
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Interior do Museu
Contactos e
Localização
- Tutela:
- Irmandade dos clérigos
- Director(a):
- Pe. Américo Aguiar
- Endereço:
- Rua de São Filipe de Néry, 4050-546 Porto
- GPS:
- Lat: 0 Long: 0
- Telf(s):
- 351220145489
- E-mail:
- 250@torredosclerigos.pt
- Site:
- http://www.torredosclerigos.pt/pt/irmandade-dos-clerigos/museu-dos-clerigos/
Todos os dias das 9:00 às 19:00
Exceções:
- 24/12/2018 - 09h00 às 14h00
- 25/12/2018 - 11h00 às 19h00
- 31/12/2018 - 09h00 às 14h00
- 01/01/2019 - 11h00 às 19h00
Ingresso
Bilhete Diurno:
Torre + Museu dos Clérigos - 5,00€
*gratuito para crianças até aos 10 anos (inclusive)
Bilhete Noturno (das 19:00 às 23:00): 5,00€
* bilhete sujeito aos horários regulares noturnos | gratuito para crianças até aos 10 anos (inclusive) | visita livre à torre
Visitas de grupos
Visita guiada ao Museu dos Clérigos + Igreja + Torre* - 6,5€
*a visita à torre é sempre de caráter livre
Isenções:
Gratuito para crianças até aos 10 anos (inclusive)
Sala de acolhimento
Exposição permanente e exposições temporárias
Loja
Para contribuir para a sensibilização e valorização do Património Cultural dos Clérigos, desenvolvemos o Serviço Educativo focado numa componente pedagógica e lúdica, por forma a impulsionar e influenciar uma partilha intergeracional e multicultural. Disponibilizamos um programa diversificado de visitas guiadas temáticas, procurando ir ao encontro dos mais variados interesses.
Catálogo Christus
Autores: Luís Amaral, Rui Carita, Maria José Meireles, Patrícia Moscoso, Mário Jorge Barroca, Maria João Vilhena de Carvalho, Luís Casimiro, outros
Edição: Irmandade dos Clérigos
2016
A Igreja e a Torre dos Clérigos
Autores: Beatriz Hierro Lopes; Francisco Queirós
Edição: Irmandade dos Clérigos
2013
Última actualização:
Rede Portuguesa de Museus
A Rede Portuguesa de Museus (RPM) é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre museus.
A Rede Portuguesa de Museus é composta pelos 165 museus que atualmente a integram. A riqueza do seu universo reside na diversidade de tutelas, de coleções, de espaços e instalações, de atividades educativas e culturais, de modelos de relação com as comunidades e de sistemas de gestão.