Jardins da Cultura
Parque do Monteiro-Mor: Museu Nacional do Traje, Museu Nacional do Teatro e da Dança
Designação
Parque do Monteiro-Mor: Museu Nacional do Traje, Museu Nacional do Teatro e da Dança
Outras Designações
Parque Botânico do Monteiro-Mor
Localização
Museu Nacional do Traje; Museu Nacional do Teatro e da Dança
Freguesia / Concelho / Distrito
Coordenadas geográficas
Lat: 38.775577
Long: -9.165021000000024
Descrição
Cronologias: séculos XVII a XX
Aspetos relevantes: intervenções de Vandelli, Rosenfelder, Welwitsh, Jacob Weist, Otto, João Batista Possidónio; parque de feição romântica sobreposto a um antigo jardim barroco; exemplares botânicos notáveis, destacando-se pelo porte e idade uma araucária (Araucaria heterophylla (Salisb.) Franco) e os dois plátanos gigantescos (Platanus hybvrida Brot.) plantados em 1842, pelo exotismo e entre muitos outros exemplares o cipreste do México (Taxodium mucronatum (Salisb.) Franco), a faia (Fagus sylvatica L.) e a figueira da Austrália (Ficus macrophylla).
Nem sempre é fácil compreender o parque designado como do Monteiro-Mor. Na realidade, não se pode assumir como uma unidade conceptual, reduzindo-se a uma unidade administrativa de duas quintas de recreio autónomas: a do Monteiro-Mor e a dos Marqueses de Angeja. Convém, aquando a realização de uma visita ao parque, distinguir estas duas quintas, em tempos localizadas para além dos limites de Lisboa antiga, no «sítio do Lumiar», como representativas de uma tipologia paisagística nacional, que perdurou por séculos. Destaca-se a última pelas dimensões e pelo programa erudito imposto pelo 3.º marquês de Angeja, que avançou com a instalação de um «Museu de História Natural» e a criação de um jardim botânico, organizado pelo famoso naturalista Vandelli. Adivinha-se a simetria barroca do jardim do velho marquês pelos testemunhos materiais integrados no jardim de feição romântica do 2.º Duque de Palmela. O parque é reconhecido pela notável coleção de árvores e arbustos, da qual se destaca pelo porte e pela idade a araucária e os dois plátanos gigantescos plantados em 1842. Foi dirigido por botânicos famosos como Rosenfelder e Welwitsch e, ainda, por «jardineiros» como Jacob Weist, Otto e João Batista Possidónio.
Protecção legal
IIP – Imóvel de Interesse Público; Decreto n.º 95/78, DR, I Série, n.º 210, de 12-09-1978.