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Património Cultural
Património Industrial > Obras Públicas / Infraestruturas

Séc. XVIII - Aqueduto das Águas Livres

Designação

Aqueduto das Águas Livres

Localização - Concelho / Distrito

Lisboa / Lisboa

Função

Distribuição da água aos chafarizes de Lisboa, pertencentes à rede do aqueduto

Obra pública

Época

Século XVIII (1732-1799)

  • Aqueduto das Águas Livres

  • Interior do reservatório da Mãe de Água das Amoreiras

Caracterização

O Aqueduto das Águas Livres, hoje desactivado, foi mandado construir pelo Rei D. João V, a fim de fornecer água a Lisboa, de acordo com o projecto de Manuel da Maia, tendo abastecido a cidade a partir de 1748. Com 14 Km de extensão desde a nascente principal e diversos aquedutos subsidiários e de distribuição, com um total de 58 Km, abastecia uma rede de chafarizes na cidade. O Aqueduto possui, na sua parte mais monumental, um conjunto de 35 arcos, de autoria de Custódio Vieira, sobre o Vale de Alcântara, onde se destaca o maior arco em pedra de vão do mundo, com 65 m de altura e 32 m de abertura.

As águas chegavam a Lisboa ao Reservatório da Mãe de Água das Amoreiras, construído entre 1746 e 1834, segundo planos de Carlos Mardel, a quem se deve, entre outras obras, também o arco triunfal que celebra a obra de D. João V. Integram actualmente o Museu da Água da EPAL.

Classificação

M.N., Decreto de 16.6.1910, publicado a 23.6.1910

Observações

A classificação inclui a Mãe de Água e os troços do Alto da Serafina, Vale de Alcântara e Zona das Amoreiras.