Em torno desse povoado situavam-se outros núcleos habitacionais periféricos e, aglomerados sobre as pequenas elevações circundantes, foram edificados diversos túmulos megalíticos, constituindo uma necrópole com cerca de dúzia e meia de sepulcros agrupada em vários núcleos sepulcrais e revelando uma grande diversidade de soluções arquitectónicas.
O monumento a que se atribuiu o número 7, o mais bem conservado da necrópole e onde têm decorrido trabalhos de conservação e restauro, é um templo funerário edificado no III milénio a . C. constituído por um cairn, mamoa de pedras que envolve um tholos, construção com corredor e cripta coberta em falsa cúpula. A mamoa é contida por um murete em alvenaria de xisto, que se prolonga sobre o enchimento pétreo numa calçada periférica. Com planta circular, o edifício atinge um diâmetro de quase 27m, com uma fachada rectilínea, voltada a nascente, em cujo centro se abre a única entrada no edifício monumental. A partir daí, o acesso à cripta fazia-se por um estreito e comprido corredor coberto por grandes lajes de calcário e orientado ao sol nascente. Num claro dispositivo de inibição do acesso à cripta, esta passagem foi segmentada em troços cada vez mais estreitos, demarcados por ombreiras monolíticas e por soleiras em cutelo. A cripta ocupa o centro geométrico do túmulo e o seu pavimento foi revestido por um lajeado de calcário.