Num passado remoto, em particular até à definição da linha de fronteira com Castela, que a isolaria da secular ligação ao resto da Andaluzia, Mértola era um importante e animado posto comercial, o porto fluvial mais a Norte da grande estrada que era o Guadiana.
Vista Geral da Vila de Mértola
Torre de menagem do castelo
A sua privilegiada situação e implantação, ocupando um cerro íngreme cercado pela ribeira de Oeiras e pelo Guadiana, garantiram-lhe invejáveis condições de defesa, reforçadas com as imponentes muralhas que cintavam todo o conjunto edificado da velha urbe.
A combinação destes factores conferiu a Mértola uma importância histórica que o pequeno burgo actual, esquecido o estatuto que ostentou de cidade pré-romana, de capital de um reino taifa e de primeira sede de cavaleiros da Ordem de Santiago, longinquamente deixa adivinhar.
Antiga Mesquita de Mértola
Pormenor do interior da antiga Mesquita de Mértola
A salvaguarda, estudo e valorização do seu rico e multifacetado passado têm vindo a ser promovidos, desde 1978, pelo Campo Arqueológico de Mértola, em diferentes áreas da investigação e intervenção.
Merecem referência particular os trabalhos arqueológicos relativos ao período islâmico que puseram a descoberto estruturas únicas em contexto peninsular e revelaram um espólio que é igualmente ímpar, assim como o diversificado programa museológico que transformou Mértola numa pequena Vila-museu.
Acolhimento de Visitantes
Posto de Turismo
Núcleos de Visita:
Castelo
Casa Romana
Basílica Paleocristã
Exposição de Cerâmica Islâmica Portuguesa
Oficina de Tecelagem
Ermida de S. Sebastião
Acessos
Pela Estrada Nacional 122 que liga Beja a Mértola e Vila Real de Santo António a Mértola.